O cruzamento entre pequenos gatos domésticos e selvagens têm sido documentado há séculos. O Bengali é o resultado do cruzamento dessas duas espécies, sendo que o selvagem era asiático. Assim, o bengali é um gato híbrido. Apesar da herança selvagem, essa raça é considerada bastante amável.
Além disso, o Bengali é inteligente, curioso, divertido e se relaciona bem com crianças e adultos. Também mantém um contato bastante sociável com animais de outras espécies. Dentro de suas principais características está o fato dessa raça ser um ótimo caçador e apreciar atividades na água.
Seu temperamento é dócil, não desafiador, nem intimidante. Esse gato pode exibir temor ou impulso em fugir ou até miar alto em protesto, mas nunca demonstra receio o é ameaçador. Os Bengalis são confiantes, amistosos, curiosos e alertas. Ótimos como companhia dentro de casa.
Origem e História
O Bengali desenvolveu-se a partir de um programa americano de 1963, em que a geneticista Jean Sugden cruzou um macho doméstico com uma fêmea de gatopardo asiático, tentando transferir as marcas do gato selvagem para uma raça doméstica. Assim, o Bengali é o único felino híbrido doméstico. Ele é o cruzamento entre felinos selvagens do extremo oriente com gatos de raça pura, criteriosamente selecionados.
Entre as décadas de 1960 e 1970 não houve esforço em criar uma raça de gato a partir destes primeiros híbridos, mas surgiram clubes com a intenção de promovê-los. Estes clubes já chamavam de "Bengali" gatos derivados do leopardo asiático. O termo foi criado por William Engler, membro do Clube do Ocelote de Long Island. O termo Bengali deve-se provavelmente ao nome científico do leopardo asiático (Felis prionailurus bengalensis).
Após quase 40 anos do surgimento dos primeiros híbridos, é hoje uma raça reconhecida pelas principais organizações internacionais de criadores – CFA (Cat Fanciers Association), TICA (The Intenrational Cat Association) e FIFe (Fédération Internationale Féline). No Brasil as primeiras importações de Bengalis ocorreram de forma isolada por volta de 1995 e a criação acontece desde 1997.
A era do entusiasmo pela raça iniciou-se em 1985, quando Jean Mill apareceu exibindo seus Bengalis — derivados das linhas de sangue de G. Meredith — em exposições da TICA, na categoria "New Breed and Color". Rapidamente a raça tornou-se o pet nacional nos EUA, ganhando em popularidade mesmo de raças tradicionais como o American Short Hair e os Maine Coon.
Com a popularidade da raça e do número de criadores em ascensão, foi criada na TICA a "Seção Bengali", para a definição dos standards da raça. Em maio de 1992 a raça Bengali foi reconhecida pela TICA. Em 1997, foi dado o reconhecimento pela CFA.
A meta do programa de desenvolvimento da raça é criar um gato doméstico que possua as mesmas características físicas diferenciadas dos pequenos gatos selvagens habitantes de florestas, porém preservando o temperamento dócil e confiável do gato doméstico. Com estes parâmetros gerais em foco, os juízes dão valor especial às características da aparência que são distintas daquelas encontradas em outras raças de gatos domésticos.
Com aparência de fera, esse pet, possui porte de médio a grande. Seu corpo é musculoso e insinuante, tem os quadris levemente mais elevados do que os ombros. Além disso, sua cabeça é cuneiforme com contornos arredondados e um pouco mais comprida do que larga.
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