O pinguim imperador é o maior pinguim vivo, atingindo entre 30 e 40 Kg e perto de 1,5 m. É o único animal de grande porte que passa todo o escuro Inverno no continente antárctico, suportando as piores condições climatéricas do planeta pois as temperaturas atingem frequentemente os -60ºC.
Apesar de não voarem na actualidade, os pinguins evoluíram de espécies de aves voadoras, tendo permanecido virtualmente inalterados nos últimos 45 M.a.
A sua plumagem característica dá-lhes um ar de "vestidos para o baile": a cabeça, dorso e asas são negras e o ventre é branco. O bico é avermelhado e, de cada lado da cabeça, bandas de um amarela dourado esbatem-se gradualmente em direcção ao pescoço. Os membros anteriores transformaram-se em "remos", de estrutura rígida e achatada, o que os torna excelentes nadadores, podendo atingir velocidades de 15 Km/h.
Os pinguins imperadores são capazes de mergulhar a grandes profundidades, tendo sido registado mais de 260 metros. São, ainda, capazes de permanecer imersos cerca de 20 minutos. Alimentam-se de peixe, krill e outros pequenos invertebrados e cefalópodes. Estes são capturados e ingeridos debaixo de água.
Atendendo às condições que têm que suportar, os pinguins adaptações especiais, nomeadamente penas fortemente sobrepostas, que além de se tornarem impermeáveis, retêm ar no seu interior como um cobertor. Durante a muda das penas, que ocorre toda de uma vez, o animal não está isolado e permanece em terra.
As patas, sem penas ou qualquer protecção, não congelam nem originam excessivas perdas de calor devido a uma interessante adaptação: as veias que retornam o sangue ao coração estão entrelaçadas com as artérias descendentes, que transportam o sangue em direcção aos pés. Assim, por um sistema de contracorrente, o sangue frio das veias aquece antes de chegar ao corpo e o sangue quente das artérias é arrefecido.
Os pinguins imperador deslocam-se longas distâncias sobre o gelo, pelo que, para poupar esforços, deslizam frequentemente sobre a barriga, como se de um trenó se tratasse.
Após o período de alimentação no mar, os pinguins imperador emergem em pequenos grupos, em busca do seu parceiro do ano anterior. Apenas se esse tiver morrido haverá novo acasalamento. A corte dura cerca de 2 semanas, mesmo entre casais estabelecidos.
A reprodução decorre em plena noite árctica, quando os casais se reúnem em gelo sólido. A fêmea põe um único ovo, que passa rapidamente para cima das patas do macho, que o irá chocar sozinho durante cerca de 68 dias.
Os machos agrupam-se numa enorme colónia invernal, localizada em gelo sólido, pelo que pode estar a mais de 60 Km do mar aberto. Como não podem pousar o ovo (ou a cria quando nasce) no gelo, onde morreria imediatamente, os machos não se alimentam durante mais de 120 dias.
A fêmea parte para o mar, onde se alimentará durante vários meses, após o que deverá regressar e substituir o macho nos cuidados da cria, já nascida por essa altura. Ao sair do ovo, o jovem está coberto por uma penugem mas tal não é suficiente para o proteger, pelo que o pai tem que o manter sobre as patas, aninhado na prega de pele em que chocou o ovo. O pai alimenta o jovem com um líquido leitoso que regurgita.
Com o retorno da fêmea, o macho parte para o mar, para recuperar o peso que perdeu. Depois, ambos os progenitores alimentam a cria com peixe regurgitado.
À medida que crescem, as crias vão ficando mais tempo sozinhas, embora ainda tenham visitas dos pais. A mortalidade juvenil é elevada, atingindo os 60% em certas épocas, mas os adultos têm vida longa.
Ele também ja esta entrando na lista dos animais ameaçados de extinção
Pouco Preocupante
Um comentário:
Vlw ajudou muito!!!
Postar um comentário